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Mostrando postagens de 2016

Fitófago

Este Brevicoryne brassicae de menos de 1mm estava sugando a seiva da minha couve, mas foi para o paraíso das brassicaceas. Segundo um estudo da EMBRAPA extratos de coentro e fumo preparados na concentração de 10% demonstraram ação tóxica semelhante à do inseticida organofosforado acefato, sobre adultos e ninfas dos pulgões Brevicoryne brassicae . A foto é de Luciano Delmondes de Alencar, cedida para a realização da II Exposição Fotografia & Ciências, realizada pela UFSCar Campus Araras.

Dona Coruja

A coruja-buraqueira é uma ave strigiforme da família Strigidae . Com o nome científico cunicularia recebe esse nome popular por vive em buracos cavados no solo. Vivem no mínimo 9 anos em habitat selvagem. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Ave de pequeno porte com tamanho médio de 23cm. A coloração é cor-de-terra, mimética, podendo apresentar plumagem em tons de ferrugem causada por solos de terra roxa. Ao contrário da maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras. Tem voo suave e silencioso. Seus olhos grandes ajudam a melhorar sua eficiência visual em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível. Além de privilegiada visão, possui uma ótima audição que auxilia localizar sua presa. A imagem é de Estéfano Vizconde Veraszto.

Primeiro ínstar

A foto representa o nascimento de pequenos insetos da ordem Hemíptera com seus ovos colocados sobre a folha de um tomate. O desenvolvimento desses insetos, mais conhecidos como percevejos, se dá por hemimetabolia, ou seja, possuem a fase de ovo, ninfa e adulto. Nesse caso, a ninfa possui ainda mais 5 fases, conhecidas como ínstares, possuindo características muito semelhantes aos adultos, porém ainda pouco desenvolvidas, como por exemplo a ausência de asas. Esse tipo de metamorfose envolve alterações graduais e não apresenta a fase de pupa como no caso das borboletas que possuem um desenvolvimento homometabólico. A imagem é de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Colméia de Jataí

A colmeia da foto se trata de uma abelha nativa do Brasil chamada popularmente de Jataí. Seu nome científico é Tetragonisca angustula e pode ser encontrada desde o estado do Rio Grande do Sul até o México. A produção de seu mel possui diversas vantagens, como por exemplo, o fato desta abelha não possuir ferrão e pelo fato de seu mel ser de altíssima qualidade. Na foto podemos ver os discos de cria envolvidos por um invólucro de cera que serve para protegê-los e também, ver os potes de alimentos nas laterais da caixa, que podem conter mel ou pólen. A fotografia é de Lucas Lambertini Bossay, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Espécie ameaçada de extinção

A samambaiaçu Dicksonia sellowiana é a planta fornecedora do xaxim, motivo que gerou um grande extrativismo a tal ponto que atualmente está na lista de plantas ameaçadas de extinção elaborada pelo IBAMA – extração está proibida por Lei Federal. Essa planta é endêmica da Mata Atlântica, sendo que ainda é possível encontrá-la em Unidades de Conservação como em Paranapiacaba-SP. Além disso, essa espécie tem importância tanto ornamental quanto para a recuperação de matas ciliares nas regiões de Floresta Ombrófila Mista. A fotografia é de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Identificação de baleia jubarte

A baleia jubarte Megaptera novaeangliae está distribuída em águas tropicais, temperadas e polares de todos os oceanos, sendo que elas migram todos os anos para as águas mais quentes com a finalidade de reprodução, nascimento ou treinamento dos indivíduos jovens. Além disso, é válido ressaltar que essas baleias possuem um corpo robusto com massa corpórea de 30 a 48 toneladas sendo as fêmeas comumente maiores. Para garantir a sobrevivência da espécie, o Projeto Baleia Jubarte precisa identificar os indivíduos, ação realizada pela foto identificação da cauda já que são únicas. E, isso só é possível por causa do comportamento característico da população brasileira de jubartes raro em outras regiões do mundo que é a exposição caudal parada sendo que algumas já foram observadas nessa posição por até quatro dias consecutivos. Fotografia de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Suculenta

As suculentas são plantas com estruturas mais grossas que permitem o armazenamento de água em maiores quantidades que as plantas normais. Esse tipo de característica é essencial para a sua sobrevivência em épocas mais secas. Outro processo responsável pela grande adaptação das suculentas em ambientes áridos é o fato de ela ser uma planta do tipo CAM. Estas plantas abrem seus estômatos durante a noite e os mantêm fechados durante o dia. Abrir os estômatos com as temperaturas mais baixas da noite confere uma maior eficiência do uso da água, uma vez que a perda na transpiração é menor. A fotografia e de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Uma bela preguiça

Uma bela preguiça é sempre uma ótima pedida, não é mesmo? Tanto em relação ao nosso comportamento em dias de chuva quanto ao equilíbrio ecológico na Floresta Amazônica. A preguiça-real Choloepus didactylus comum na Amazônia brasileira é arborícola, noturna e tem uma anatomia digestiva que permite a dieta folívora. Infelizmente essa espécie encontra-se também ameaçada por causa principalmente da desinformação em relação aos animais silvestres. Em Manaus–AM, ocorrem muitos acidentes e maus-tratos com esses animais, uma vez que quando a preguiça-real sente-se ameaçada ela se defende utilizando as garras e por não ser muito lenta e nem dócil tende a se defender muito bem chegando até mesmo morder. Assim, uma boa estratégia é deixá-la no topo da árvore e apenas tirar uma foto! A fotografia é de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Ninfa de percevejo

O inseto da foto se trata de uma ninfa de percevejo, pertencente à ordem hemíptera. Esta ordem é dividida em mais 3 subordens, dentre elas a subordem heteroptera que engloba todos os percevejos, barbeiros e baratas-d’água. Os percevejos se destacam por serem encontrados em todos os lugares do mundo e pelos danos econômicos envolvidos na agricultura, já que grande parte destes insetos são fitófagos. Porém, outros são predadores e agem como inimigos naturais nos ecossistemas, evidenciando a sua importância para o equilíbrio de populações. A imagem é de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Bovinocultura na UFSCar Araras

A bovinocultura de leite no Brasil ocupa um papel de destaque no cenário rural do país. Grandes e pequenas fazendas em todas as regiões trabalham neste segmento que dá ocupação a milhões de brasileiros. No cenário mundial estamos entre os principais produtores. Diversas formas de produção pode ser encontrada, com animais sendo manejados a pasto ou estabulados. Na imagem em tela pode ser visto vacas da raça holandesa e cruzadas jersey com holandês alimentadas em cocho numa típica final de tarde no sudeste do país. Imagem de Estéfano Vizconde Veraszto e texto de Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais.

Mosca

As moscas têm importante papel ambiental na macrodecomposição sendo assim importante agentes ambientais. A imagem é de Luciano Delmondes de Alencar, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Eyesight

Predadores possuem sentidos aguçados e habilidades adaptadas para a captura de suas presas. Aves de Rapina, como as corujas, possuem excelente visão e audição, permitindo com que esses animais identifiquem sua presa à quilômetros de distância. Predadores, como os mamíferos, possuem um olfato bem desenvolvido, auxiliando esses animais nos momentos de caça. O animal da foto é uma Coruja-Cinzenta ( Strix nebulosa ) e faz parte do Calgary Zoo, na cidade de Calgary - AB, Canadá. A foto é de Gedimar Pereira Barbosa, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

O amor está no ar

É impressionante como a volta das chuvas, após o período de estiagem do meio do ano, mudam completamente a nossa paisagem, pois, além de deixar todas as plantas mais verdes, é ela também que desperta inúmeros tipos de insetos para se alimentarem e principalmente se reproduzirem. Todos já notamos que após as primeiras chuvas logo aparecem as mariposas, os besouros, os vagalumes, as cigarras e muitos outros tipos de insetos, todos prontos para se reproduzirem e perpetuarem seus genes. Imagem de Lucas Lambertini Bossay, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Enxertia

Dizem que os humanos descobriram que era possível a enxertia, quando se observou casos na natureza de árvores fundidas umas às outras. O seu registro histórico na agricultura remonta aos tempos de Teofrasto, que viveu cerca de 300 anos antes de Cristo. Situação encontrada na Floresta Ciliar do Rio Mogi Guaçu na fazenda da Academia da Força Aeronáutica de Pirassununga, SP. Foto de Ricardo Vinícius Zandonadi, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Brasileirinho

A Ararajuba ( Guaruba guarouba ) apresenta as cores da bandeira brasileira (amarela com as pontas das asas verdes), por isso é considerada a melhor alternativa para ser escolhida como Ave Nacional. No entanto, embora seja considerada um símbolo nacional, a espécie encontra-se ameaçada de extinção, ocupando a categoria Endangered na Lista de Espécies Ameaçadas da IUCN ( International Union for Conservation of Nature ). A ave da foto foi fotografada no Parque Ecológico Municipal “Eng. Cid Almeida Franco”, na cidade de Americana-SP. Fotografia de Gedimar Pereira Barbosa, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Na teia do conhecimento

Gasteracantha cancriformis é uma aranha exclusiva do novo mundo, encontrada nas zonas tropicais e subtropicais. De hábitos diurnos, tecem uma teia que possui característicos tufos de seda nos fios de sustentação. As fêmeas adultas possuem de 5 a 7 mm de comprimento e 10 a 13 mm de largura enquanto os machos possuem de 2 a 3 mm sendo mais difíceis de serem encontrados. Sabe-se que as fêmeas dessa espécie apresentam um policromatismo, porém, apesar de ser uma espécie comum e diurna, pouco foi descrito sobre os seus padrões de cores. A imagem é de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Imagem refletida

A reflexão é um fenômeno no qual uma onda (propagação energética periódica) volta ao meio de origem após atingir determinado ponto. A reflexão da luz pode ser: a) Difusa : quando a luz incide sobre uma superfície irregular e esta a reflete. Os raios de luz são refletidos em ângulos distintos do raio incidente e são refletidos direções diferentes. b) Regular : É esse tipo de reflexão que forma a imagem de superfícies altamente polidas, como espelhos, metais ou a superfície de um lago. A imagem que se forma nesse tipo de superfície é bastante nítida, porém, não pode ser observada de diferentes posições. No caso dessa foto, temos tubos e conexões refletidos pela bancada do Laboratório de Ensino de Física da UFSCar Araras. Qual tipo de reflexão você acha que melhor representa a situação visualizada na imagem? A fotografia é de Estéfano Vizconde Veraszto.

Maria-Fedida

O percevejo verde Nezara viridula , mais conhecido como maria-fedida, é originário do norte da África e tem distribuição mundial. É um inseto polífago, ou seja, possui o hábito de ingerir uma ampla variedade de alimentos. A foto apresenta uma ninfa em seus últimos ínstares e é bem diferente do indivíduo adulto, que se apresenta apenas na coloração verde sem essas manchas coloridas pelo corpo. As ninfas completam o seu desenvolvimento em cerca de 25 dias e os adultos tem uma longevidade média de 53 dias. A foto é a aluna Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

blue moon

Bioluminescência é a capacidade que alguns organismos têm de gerar luz fria através de reações químicas. Esse fenômeno ocorre em uma grande diversidade de organismos, e pode ser utilizado em processos reprodutivos, atração de eventual presa para uma emboscada, ou simular um tamanho corpóreo maior que o real, associado a um comportamento defensivo. O animal da foto é chamado de Medusa-da-lua (Aurelia aurita) e faz parte do Toronto Zoo, zoológico em Toronto-ON, Canadá. A foto é do aluno Gedimar Pereira Barbosa, cedida para II Exposição Fotografia & Ciências.

Natureza em perspectiva

Trata-se da descoberta das texturas e cores presentes na natureza. A árvore majestosa, comprida e imponente se apresenta em um verde forte enquanto que essas flores do arbusto são delicadamente rosas selecionada naturalmente por uma borboleta amarela. A natureza é viva, sua expressão é colorida composta ao mesmo tempo de tons frios e quentes. Essa foto é de Nicole Zanchetta e foi cedida para a I Exposição Fotografia & Ciência.

Mimetismo

Mimetismo é quando um determinado organismo possui características que o confundem com outro tipo de organismo, por isso são denominados mímicos da natureza. O mimetismo acontece principalmente nos padrões de cores, textura, formato do corpo e comportamento e deve apresentar algum tipo de vantagem evolutiva ao indivíduo. Como por exemplo, o inseto desta foto que possui a aparência e o formato de uma folha de árvore, conferindo-lhe proteção contra predadores. A foto é de Lucas Lambertini Bossay, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências, ocorrida na UFSCar Araras em Outubro de 2015.

Antônio

O Antônio foi achado agarrado na mãe morta pelo fogo da cana de açúcar. Parece que ele e a sua mãe caíram da árvore quando colocaram fogo no talhão e a mãe dele sacrificou a vida abraçando-o para proteger o filho do fogo. Foi levado para o Parque Estadual Mata São Francisco-PR e depois transferido para um parque em Curitiba. Enquanto ele vivia aos cuidados do Pelé (Administrador do Parque), ele era criado solto. Às vezes acompanhava o Pelé em caminhadas dentro da Floresta, às vezes ia e retornava da Floresta sozinho. Diz o Pelé, que dificilmente ele seria reintroduzido por ser um Bugio macho, sendo que para ser aceito ele teria que enfrentar e vencer o macho dominante de um grupo. Infelizmente o Antônio foi condenado a viver solitário a beira de uma Floresta carregando consigo, suas cicatrizes! A imagem é de Ricardo Vinícius Zandonadi e foi cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Ovos de borboleta

Ovos da curuquerê-da-couve Ascia monuste orseis (Lepidoptera:Pieridae), que é uma borboleta amarela/branca que deposita seus ovos na folha da couve ao eclodir as lagartas se alimentam das folhas. A foto é Luciano Delmondes de Alencar de e foi cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Tarâtula

Pertencente à infraordem Mygalomorphae e família Lycosidae, esta aranha, mais conhecida popularmente como tarântula, tem como principais características suas quelíceras dispostas paralelamente e oito olhos. O arranjo dos olhos é muito importante na identificação das famílias de aranhas. A título de curiosidade, as tarântulas não constroem teias, mas escavam tocas e capturam suas presas de emboscada no solo, assim como também podem servir de presas para outros animais, como a aranha da foto que foi morta pela picada de uma vespa. A imagem é da aluna Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a realização da II Exposição Fotografia & Ciências, na UFSCar Araras, em Outubro de 2015.

Nephila

As aranhas estão presentes em praticamente todo o mundo, com exceção da Antartida. São geralmente conhecidas pela capacidade que algumas espécies têm de produzir teias, utilizadas para a captura de insetos que servem de alimento às aranhas. As teias são armações de fios de seda extremamente finos, criadas através de glândulas produtoras de fibra protéica excretada de suas fieiras. Algumas espécies podem produzir teias mais resistentes do que aço em mesma proporção, estrutura que vem sido estudada pelos cientistas para o desenvolvimento de novos materiais. A aranha da foto pertence a família Nephilidae, e foi fotografa no município de Americana, SP. A imagem é do aluno Gedimar Pereira Barbosa, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências, realizada em Outubro de 2015, na UFSCar Araras.

Vai Newton, vai!

Vídeo produzido pelas alunas Jhenifer Caroline Stabile, Lais Rondan Rodrigues e Natalia Talita Corcetti, na disciplina Origens e Evolução da Física, UFSCar Araras.

Física do Som e da Audição

Vídeo idealizado e produzido pelos alunos João Moraes, João Victor Urbanoe Renato Brancher na disciplina de Física Geral na UFSCar Araras.